Um grupo de médicos intensivistas do Pronto Socorro do Hospital das Clínicas de São Paulo, que, em 1992 estruturaram e colocaram em operação o Serviço de Oxigenoterapia Hiperbárica do Hospital das Clínicas que se manteve em pleno funcionamento por dez anos.

Durante esse período, foram criadas a Escala de Gravidade da USP e o Sistema de Classificações das Lesões, posteriormente adotados como recomendação da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH) e mais tarde tornadas obrigatórias pela ANS. A partir de 1994 criamos o Serviço de OHB do Hospital 9 de Julho, o Serviço de OHB do Hospital Santa Cruz e a Clínica Multiplace Pacaembú.

Um pouco da História…

Na década de 60, nos Estados Unidos e na Europa foram lançados os princípios científicos que devem ser respeitados no uso de oxigênio hiperbárico para o tratamento de várias doenças, assim como acidentes de mergulho, envenenamento e intoxicações.

No Brasil, em ambiente universitário, em 1985 foi instalada pioneiramente uma câmara multiplace no Hospital Universitário da UNICAMP, operada na época pelo Dr. Paulo Iazzetti e que foi desativada e removida em 2005, devido ao falecimento precoce do seu idealizador.

Na aplicação de tratamentos hiperbáricos se desenvolveu muito desde então, graças a criação para uso comercial de câmaras do tipo monoplace, que são relativamente portáteis, de uso intra-hospitalar, comportam um paciente por vez e não necessitam de máscaras nem capuzes pois a câmara é pressurizada diretamente com oxigênio puro.

No final dos anos 80 foi importada pelo Hospital das Clínicas da USP uma câmara hiperbárica monoplace de procedência americana, marca Sechrist modelo 2500, graças à visão avançada do então superintendente, Prof. Vicente Amato Neto. A câmara foi instalada e iniciou suas operações em 1992.

Esta foi a primeira câmara monoplace intra-hospitalar colocada em uso na América Latina.

Por determinação do Prof. Dario Birolini, responsável pela disciplina de Cirurgia do Trauma, a câmara ficou ligada à Terapia Intensiva Cirúrgica do Pronto Socorro do Hospital das Clínicas. A UTI do PS do HC se destinava a pacientes portadores de traumas graves e cirurgias de urgência, que são os tipos mais complexos de doentes, geralmente com múltiplas insuficiências orgânicas. Em 1999 o Serviço de OHB foi um dos escolhidos pela Revista Veja para exemplificar a missão de salvar vidas do Hospital das Clínicas.

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Inicio dos Cursos de Medicina de Hiperbárica

Esse Serviço deu origem todas as regulamentações do emprego clínico da oxigenoterapia hiperbárica no Brasil, até então não regulamentada.

Desde 2000 o corpo clínico dos médicos do Serviço da USP vem ministrando o “Curso de Extensão Universitária em Medicina Hiperbárica” com duração de uma semana e prova final obrigatória para certificação. Esse curso foi patrocinado pela USP até 2008, posteriormente pela SBMH. Desde 2018, os cursos estão sendo organizados e patrocinados pelo Grupo Oxigênio Hiperbárico e pelo Centro de Estudos do Hospital 9 de Julho.

Médicos responsáveis

Mariza D’Agostino Dias
CRM-SP 12712
Médica Intensivista.
Medicina Hiperbárica pela

Luciana Martins Menegazzo
CRM-SP 52631
Médica Nefrologista.
Medicina Hiperbárica pela

José Fernando T. de Sousa
CRM-SP 56128
Cirurgião Vascular
Medicina Hiperbárica pela

Marise Ferraz Rossi de Souza
CRM-SP 59728
Médica Cardiologista.
Medicina Hiperbárica pela

Luiz Antonio C. Bodon
CRM-SP 69796
Médico Cirurgião Plástico.
Medicina Hiperbárica pela

José Augusto Monteiro
CRM-SP 69927
Médico Intensivista e Cirurgião Geral.
Medicina Hiperbárica pela